Maquinagem orientada para a ferramenta
Aplicação
A maquinagem orientada para a ferramenta permite maquinar várias peças de trabalho em conjunto também numa máquina sem substituidor de paletes e, assim, economizar os tempos de troca de ferramenta. Desta maneira, a gestão de paletes também pode ser utilizada em máquinas sem substituidor de paletes.
Temas relacionados
- Conteúdos da tabela de paletes
- Reentrada numa tabela de paletes com processo de bloco
Condições
- Opção de software #22 Gestão de paletes
- Macro de troca de ferramenta para maquinagem orientada para a ferramenta
- Coluna METHOD com os valores TO ou TCO
- Programas NC com as mesmas ferramentas
As ferramentas utilizadas devem ser, pelo menos parcialmente, as mesmas.
- Coluna W STATUS com os valores BLANK ou INCOMPLETE
- Programas NC sem as funções seguintes:
- FUNCTION TCPM ou M128 (opção #9)
Compensar a colocação da ferramenta com FUNCTION TCPM (opção #9)
- M144 (opção #9)
Considerar o desvio da ferramenta de forma calculada M144 (opção #9)
- M101
- M118
- Troca do ponto de referência da palete
Descrição das funções
As colunas seguintes da tabela de paletes aplicam-se à maquinagem orientada para a ferramenta
- W-STATUS
- METHOD
- CTID
- SP-X a SP-W
É possível indicar posições de segurança para os eixos. O comando só aproxima a estas posições, se o fabricante da máquina as processar nas macros NC.
Na área de trabalho Lista de trabalhos, é possível ativar e desativar a maquinagem orientada para a ferramenta para cada programa NC através do menu de contexto. Assim, o comando atualiza a coluna METHOD
Execução da maquinagem orientada para a ferramenta
- Ao ler o registo TO e CTO, o comando deteta que se deve realizar uma maquinagem orientada para a ferramenta através destas linhas da tabela de paletes
- O comando executa o programa NC com o registo TO até à TOOL CALL
- W-STATUS muda de BLANK para INCOMPLETE e o comando regista um valor no campo CTID
- O comando executa todos os outros programas NC com o registo CTO até à TOOL CALL
- O comando executa com a ferramenta seguinte os outros passos de maquinagem, se ocorrer uma das seguintes situações:
- A linha de tabela seguinte tem o registo PAL
- A linha de tabela seguinte tem o registo TO ou WPO
- Ainda existem linhas de tabela que ainda não receberam o registo ENDED ou EMPTY
- O comando atualiza o registo no campo CTID em cada maquinagem
- Quando todas as linhas de tabela do grupo tiverem o registo ENDED, o comando processa as linhas seguintes da tabela de paletes
Reentrada com processo de bloco
Depois de uma interrupção, é possível reentrar numa tabela de paletes. O comando pode predefinir a linha e o bloco NC em que ocorreu a interrupção.
O comando guarda informações para a reentrada na coluna CTID da tabela de paletes.
O processo de bloco para a tabela de paletes realiza-se orientado para a peça de trabalho.
Após a reentrada, o comando pode processar novamente orientado para a ferramenta, se estiver definido o método de maquinagem orientado para a ferramenta TO e CTO nas linhas seguintes.
Principalmente numa reentrada, as funções seguintes requerem uma especial precaução:
- Alteração dos estados da máquina com funções auxiliares (p. ex., M13)
- Escrever na configuração (p. ex., WRITE KINEMATICS)
- Conversão de margem de deslocação
- Ciclo 32
- Ciclo 800
- Inclinação do plano de maquinagem
Avisos
- Ter em consideração as limitações referidas
- Ajustar as tabelas de paletes e programas NC à maquinagem orientada para a ferramenta
- Programar novamente as informações de programa segundo cada ferramenta em cada programa NC (p. ex., M3 ou M4).
- Anular as funções especiais e funções auxiliares antes de cada ferramenta em cada programa NC (p. ex., Tilt the working plane ou M138)
- Testar com cuidado a tabela de paletes com os respetivos programas NC no modo de funcionamento Execucao passo a passo
- Se desejar iniciar a maquinagem mais uma vez, altere W-STATUS para BLANK ou para nenhum registo.
Avisos Em conexão com uma reentrada
- O registo no campo CTID mantém-se durante duas semanas. Em seguida, a reentrada deixa de ser possível.
- O registo no campo CTID não pode ser alterado nem eliminado.
- Os dados do campo CTID tornam-se inválidos em caso de atualização de software.
- O comando guarda os números dos pontos de referência para a reentrada. Se este ponto de referência for alterado, desloca-se também a maquinagem.
- Após a edição de um programa NC dentro da maquinagem orientada para a ferramenta, a reentrada deixa de ser possível.